Paróquia Nossa Senhoras das Dores
Fundada em 1844

Diocese de Itapetininga
Sarapuí SP

quinta-feira, 13 de março de 2014

PARABÉNS SARAPUÍ


Hoje nossa querida Sarapuí, completa 142 anos de emancipação politica.
Que Nossa Senhora das Dores padroeira de nosso município, derrame suas bençãos sobre todo o povo de Sarapuí

Parabéns Sarapuí

terça-feira, 11 de março de 2014

170 Anos de Fé


Nossa comunidade se alegrou com a ordenação diaconal do Sr. Agenor no ultimo 23 de fevereiro, porém já contamos com a graça do ministério exercido pelo Diácono Manoel. Homem muito conhecido e querido pelo povo de nossa cidade. Por isso nosso informativo quer homenagear este homem de Deus que ajudou a construir uma boa parte destes 170 anos de fé.
Manoel Ferreira dos Santos, nasceu no dia 26 de maio de 1943 no bairro Morro do Alto, Itapetininga SP. Casado com D. Zilda Pedroso dos Santos tiveram três filhos: Pe. Manoel Júnior, Serafim Donizete e Fátima. Chegou em Sarapuí no ano de 1982 para estabelecer a sua fabrica de farinha, que o deu apelido de “Mané farinheiro”, logo apresentou-se ao saudoso Pe. Julio que prontamente o acolheu confiando-lhe a continuidade do exercício do ministério da Eucaristia. Depois mais tarde assumiu também os trabalhos de reformas e assistências aos necessitados com a Conferencia Vicentina.
Sempre esteve pronto a ajudar quem o procurava, principalmente os padres que por aqui passaram. Muito incentivado para assumir o ministério diaconal, embora relutasse, numa conversa com o Pe. Marcos Moraes pediu para deixar o ministério extraordinário e assumir outra pastoral, o mesmo disse que para ele estava reservado o ministério diaconal.
Apoiado por sua esposa, que sempre foi sua companheira na caminhada foi então ordenado diácono no dia 21 de dezembro de 1997 pelo saudoso D. José Lambert. Deste então vem colaborando muito com todos os padres que passaram por aqui, nas comunidades urbanas e rurais e também nas cidades vizinhas.
Em declaração ao nosso informativo, Diácono Manoel diz que: esta muito feliz em exercer seu ministério nesta comunidade em comunhão com o Pe. Elias, um padre jovem, que estabeleceu a paz, que participa e se esforça no trabalho, é o padre do sorriso, homem do dialogo, e que com seus gestos nos convida a assumir com coragem nossos trabalhos pastorais...    
Diácono Manoel bendito seja Deus pelo seu sim e pelo seu ministério. Obrigado por fazer parte da nossa história! Deus o abençoe imensamente!


D. Nerci

sexta-feira, 7 de março de 2014

quinta-feira, 6 de março de 2014

A IMPORTÂNCIA DA CONFISSÃO



Irmãos, o pecado é como uma doença em nosso espírito, que consome e pode levar à morte eterna, além de apresentar, já nesta vida, reflexos em nossas vidas, pois todo o sofrimento deste mundo advém dele.
A misericórdia de Deus é tão grande que nos concede o sacramento da penitencia (reconciliação). Ele nos deseja curar, libertar e salvar.
Jesus diz aos seus discípulos: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos (João 20, 23)”.
O catecismo no número 1421 traz o seguinte texto: “O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo quis que a sua Igreja continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação, mesmo para com os seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramente da Penitência e o da Unção dos enfermos”.
Papa Francisco nos orienta sobre o assunto, com os seguintes dizeres, “queridos amigos, celebrar o Sacramento da Reconciliação significa estar envolvido em um abraço caloroso: é o abraço da infinita misericórdia do Pai”.
Quando nos dirigimos ao sacerdote para nos confessarmos é o próprio Cristo que nos perdoa os pecados. E para bem fazer uma boa confissão devemos levar em conta os seguintes passos:

Exame de consciência: “Convém preparar a recepção deste sacramento fazendo um exame de consciência à luz da Palavra de Deus”. Os textos mais adaptados esse fim devem ser procurados na catequese moral dos evangelhos e das cartas apostólicas: Sermão da Montanha, ensinamentos apostólicos (Catecismo §1454).

Ter um verdadeiro arrependimento (atrição ou contrição);

Propósito de não recair no pecado e de evitar as circunstâncias que o favoreçam;

Confessar-se sem omitir nada;


Cumprir a penitência estabelecida pelo confessor. 


 Começa hoje o Mutirão de Confissão na Diocese de Itapetininga. Toda Segunda e Quinta-feira neste Tempo de Quaresma, os padres estarão presentes em nossas Paróquias para atendimento das Confissões, pelo Sacramento da Reconciliação.

Hoje  das 19 ás 21 horas  é nossa Paróquia que recebe este mutirão



CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2014


O tema da Campanha da Fraternidade deste ano será:
 “Fraternidade e Tráfico de Pessoas” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”.
O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

Objetivos específicos:

Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos sofridos por esta exploração;

Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vitimas dessas práticas;

Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador desta realidade aviltante da pessoa humana;

Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano;

Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania dos atingidos;

Reivindicar, aos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar, eclesial e social.


José Francisco 

1844 - 2014 170 Anos de Fé.

Da Capelinha da Fazenda à majestosa Matriz!

Nos anais da história sabemos que a cidade de Sarapuí, antiga parada de tropeiros que seguiam para o Sul do país, sempre contou com a materna intercessão da Virgem Mãe das Dores, do pequeno povoado que começou a se formar em torno da capelinha que no ano de 1844 chegou as honras de Paróquia de Nossa Senhora das Dores. Data esta  que marca a fundação do município, por isso creio que não seja devaneio afirmamos que Sarapuí somente foi uma parada tranquila para os tropeiros, mas uma cidade que nasceu sob a sombra da Santa Cruz regada as lágrimas de amor derramadas pela Virgem Mãe das Dores.
Sarapuí foi sonho de Deus e sempre contou com a intercessão daquela que soube acolher a Boa Nova da Salvação.
A lei que regia a criação das cidades antigas no nosso estado é que para tal existisse na Vila uma igreja que se tornaria paróquia, com um padre para viver no local. Recordemos que por muito tempo o trabalho hoje exercido pelos cartórios era feito pela Igreja, sendo que as paróquias funcionavam como um grande arquivo contendo o nome de todos os nascidos quando eram batizados, dos casamentos e também dos óbitos. E os não católicos?
Estes em minoria, por muitos anos se submetiam aos registros da Igreja que os anotava em seus livros, porem nunca junto com os registros católicos. Isso era comum nas grandes cidades onde os protestantes viviam em maior numero, nas cidades menores a maioria da população era católica.
Quanta falação. E o que isso tem a ver com Sarapuí? Tudo a ver!  A cidade nasceu dentro deste contexto.  E talvez muitos não tenham se antenado a esta realidade, a Igreja marcou profundamente a história da cidade.
Muitas são as histórias contadas sobre a vida da Paróquia Nossa Senhora das Dores. E dizem que “Quem conta um conto, aumenta um ponto!” Será verdade? Acredito que não. Porque boa parte das histórias contadas pelo povo se esbarram com a história contada pelo famoso Livro do Tombo. Este é um outro livro muito importante que narra a historia da vida de uma paróquia. Suas conquistas, desafios e até mesmo desabafos dos padres que passam por elas. E esse livro é de poder da Igreja, são eles que ajudam a contar as histórias do povo, e o de Sarapuí já esta no terceiro volume. Quanta história!
Por isso quando olhamos para o passado que parece muito distante percebemos que ele continua muito vivo e que a historia se repete e acontece a cada instante. Quando paramos em frente a bela matriz que nossos antepassados ergueram,  sabemos que ela só é possível por que lá no passado uma pequena capelinha já abrigava uma imagem da Virgem das Dores, e que neste chão um povo começou a escrever sua história de lutas e sonhos na esperança de viver em paz.

Não existe um povo sem história, não existe presente sem passado. Relembrar o que aconteceu é uma necessidade para que a história não fique presa à folha e sirva de alimento às traças e cupins. Os mais novos precisavam conhecer o passado e aqueles que já conhecem  um pouco desta história e fazem parte da mesma podem revive-las, sem melancolismos, mas na certeza de que ainda podem construí-la  colaborando neste exercício santo de perceber que a ação de Deus acontece no chão da historia de um povo.

Pe. Elias Soares Júnior